terça-feira, 24 de janeiro de 2017

JOGOS E BRICADEIRAS ANTIGAS

Nos dias 22, 23, 24 e 25 do mês de novembro, realizamos intervenção intitulada “Jogos e brincadeiras antigas”. Pesquisar sobre essa temática me remeteu a minha própria infância. Pois a maioria desses jogos e brincadeiras fez parte da minha infância e adolescência.
Essa intervenção deixou ainda mais claro o quanto à tecnologia está presente na vida dessas crianças, como eles sempre mencionavam os jogos eletrônicos quando era mencionado a importância das brincadeiras grupais e do contato social que essas brincadeiras proporciona. Segundo (Kishimoto 1997), “O brincar faz parte do nosso cotidiano e é uma necessidade do ser humano, independente de suas crenças, idade e nível social”. Ou seja, os momentos de brincadeiras livres, são momentos de oportunizar o desenvolvimento e o conhecimento do corpo, além das relações interpessoais, das regras, do tempo e do espaço.
Momentos que são muito importantes também para o profissional formado ou em formação, que pode utiliza-se desses recursos fazendo diferentes usos dos jogos e das brincadeiras vinculando-os com concepções de aprendizagem e conhecimentos dos alunos.
Outro momento que merece destaque foi o desenvolvimento das oficinas propostas no plano, onde percebi que a maioria dos alunos não sabem os jogos e nem as brincadeiras antigas que foram propostas. Nesse momento percebi também como eles tem dificuldades em se intercalarem na participação das gincanas propostas, todos queriam participar de tudo ao mesmo tempo, requerendo uma atenção maior da nossa parte para não deixar ninguém sem participar. Mas, foi um momento bem prazeroso tanto para os alunos como para nós, principalmente por trabalhar com eles elementos dos movimentos corporais e espaço.
Na pesquisa que foi solicitada para que eles fizessem em casa com seus pais, percebi que os pais não apresentam, não brincam com seus filhos as brincadeiras e jogos de suas infâncias, ou seja, os pais por conta do imediatismo da vida moderna não apresentam aos seus filhos  essas relações que são desenvolvidas nos jogos e brincadeiras entre o outro, a interação social  e essa cultura que está se perdendo. Algo percebido também na escrita dos alunos.

Finalizamos também com uma gincana, muito prazerosa e divertida, mas com algo que mim chamou atenção, nesse momento nos misturamos às crianças e brincamos com elas. Algo que contribuiu e muito para minha formação, pois a relação de afetividade existente entre professor e aluno faz a diferença, tanto no processo de aprendizado do mesmo, quanto na formação e na vida do professor. Eu agradeço a professora Lucia, a sua turma, aos colegas, e a coordenadora Ivana, por fazerem parte dessa minha caminha no processo de formação profissional.





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