Nos
dias 22, 23, 24 e 25 do mês de novembro, realizamos intervenção intitulada
“Jogos e brincadeiras antigas”. Pesquisar sobre essa temática me remeteu a
minha própria infância. Pois a maioria desses jogos e brincadeiras fez parte da
minha infância e adolescência.
Essa
intervenção deixou ainda mais claro o quanto à tecnologia está presente na vida
dessas crianças, como eles sempre mencionavam os jogos eletrônicos quando era
mencionado a importância das brincadeiras grupais e do contato social que essas
brincadeiras proporciona. Segundo (Kishimoto 1997), “O brincar faz parte do
nosso cotidiano e é uma necessidade do ser humano, independente de suas
crenças, idade e nível social”. Ou seja, os momentos de brincadeiras livres,
são momentos de oportunizar o desenvolvimento e o conhecimento do corpo, além
das relações interpessoais, das regras, do tempo e do espaço.
Momentos
que são muito importantes também para o profissional formado ou em formação,
que pode utiliza-se desses recursos fazendo diferentes usos dos jogos e das
brincadeiras vinculando-os com concepções de aprendizagem e conhecimentos dos
alunos.
Outro
momento que merece destaque foi o desenvolvimento das oficinas propostas no
plano, onde percebi que a maioria dos alunos não sabem os jogos e nem as
brincadeiras antigas que foram propostas. Nesse momento percebi também como
eles tem dificuldades em se intercalarem na participação das gincanas
propostas, todos queriam participar de tudo ao mesmo tempo, requerendo uma
atenção maior da nossa parte para não deixar ninguém sem participar. Mas, foi
um momento bem prazeroso tanto para os alunos como para nós, principalmente por
trabalhar com eles elementos dos movimentos corporais e espaço.
Na
pesquisa que foi solicitada para que eles fizessem em casa com seus pais,
percebi que os pais não apresentam, não brincam com seus filhos as brincadeiras
e jogos de suas infâncias, ou seja, os pais por conta do imediatismo da vida
moderna não apresentam aos seus filhos
essas relações que são desenvolvidas nos jogos e brincadeiras entre o
outro, a interação social e essa cultura
que está se perdendo. Algo percebido também na escrita dos alunos.
Finalizamos
também com uma gincana, muito prazerosa e divertida, mas com algo que mim
chamou atenção, nesse momento nos misturamos às crianças e brincamos com elas.
Algo que contribuiu e muito para minha formação, pois a relação de afetividade
existente entre professor e aluno faz a diferença, tanto no processo de
aprendizado do mesmo, quanto na formação e na vida do professor. Eu agradeço a
professora Lucia, a sua turma, aos colegas, e a coordenadora Ivana, por fazerem
parte dessa minha caminha no processo de formação profissional.