quarta-feira, 29 de abril de 2015

Reflexão sobre encontro do dia 27/04/15

No dia 27 de abril do corrente ano nos reunimos para dar continuidade ao planejamento e desenvolvimento das atividades, um encontro muito enriquecedor, pois além desse processo de desenvolvimento, também nos foi apresentado a tese do Doutorado da Pesquisadora e nossa ex- coordenadora desse programa Socorro Cabral.
Esse trabalho nos fez voltar a fazer buscas em fontes como Mendonças (2007), o qual nos traz uma abordagem sobre a teoria construtivista e o método sociolingüístico de alfabetização em Paulo Freire, que valoriza o contexto sociocultural do aluno e sua bagagem de vida, esses autores nos dão base para desenvolvimento do nosso exercício docente em sala de aula, norteando nossa prática que está em processo de formação.



Partindo desse contexto teórico e dos dilemas que encontramos em sala de aula com alunos do 4º ano que não domina o código escrito, ou seja, que não sabem lê nem escrever. E mim pergunto: o que fazer? Será quê estas intervenções que fazemos quinzenalmente fará diferença na aprendizagem desses alunos? Como esses alunos vêm nossas intervenções? A proposta do ciclo de alfabetização implantado pelo governo é compatível com a teoria construtivista e o método sociolingüístico? Os cursos de graduação nos prepara realmente para dá conta desses dilemas? Estes e outros questionamento mim faço sempre que saio das reuniões do PIBID, das aulas no curso de pedagogia e da sala de aula na escola.
Algumas dessas questões foram levantadas nessa reunião, mapeadas pela pesquisadora Socorro e pela coordenadora Ivana, para posterior desenvolvimento de trabalhos com os quais nos ajudará a compreender melhor, ou seja, nos dar um norte, trazer autores que tratam desses dilemas teoricamente.
A pesquisadora Socorro nos apresentou seu projeto de Tese de Doutorado, que trata da questão da formação de professores, que para mim foi muito importante, pois é um assunto que me intriga e mim questiono o tempo todo, principalmente quando não consigo ver nas disciplinas suporte para lidar com tudo isso.


Portanto, esse processo de planejamento e discussões  que aconteceram nessa reunião foram muito importantes para minha formação, pois aos poucos vou adquirindo experiência e saber, mas, ainda cheia de questionamentos.           



Reflexão sobre a primeira intervenção.

Essa primeira proposta de intervenção na escola no corrente ano, deu-se após realizarmos um diagnóstico de intervenção de leitura e escrita, o qual serviu para detectarmos em que nível de leitura e escrita essas crianças estão,  por se tratar de uma turma com a qual nunca havíamos trabalhado, turma essa numerosa e em níveis de aprendizagem distintos, percebemos a necessidade de elaborarmos atividades em diferentes níveis.

Eu e minha colega Camila planejamos as atividades de acordo com leituras de textos feitas e discutidas com a coordenadora e os colegas, os quais geram muitas discussões, por percebermos que a teorias é muito diferente da prática, mas, sem essas teorias não seriam possível termos diagnosticado os níveis de leitura e escrita dessas crianças, essas teorias também nos dá base para chegarmos à escola exercendo a nossa docência mesmo estando em processo de formação. O PIBID nos insere no chão da escola, abrindo caminhos para nos tornarmos autônomos.

Quando do planejamento priorizaram a escrita no desenvolvimento de atividades para os alunos, por percebermos que são alunos do 4º ano que não tem domínio na leitura e na escrita, sem contar que uma parte deles não lê. No nosso exercício em sala de aula, nos deparamos com uma turma numerosa e agitada, mas que participaram das discussões sobre o gênero que trabalhamos com alguns poucos questionamentos, mas, o que mim chamou mais atenção é que eles não fazem reflexão do que estão respondendo, estão muito preocupados em terminar logo, principalmente nas atividades. Por está ainda em meu processo de formação, espero sempre que os alunos se entusiasmem com as atividades que elaboramos de forma significativa com tanto trabalho e carinho, esperando que as aulas sejam um momento enriquecedor para essas crianças.


Percebi que a minha intervenção pedagógica na escola não contribuirá somente na aprendizagem dos alunos, mas, principalmente na minha formação, pois está contribuindo na minha autonomia profissional, essa prática mim tornará mais preparada para desenvolver e apresentar as próximas aulas para os alunos, melhorando meu entendimento quanto às discussões no curso de pedagogia, o qual não mim proporciona adentrar na escola com tanta autonomia e tempo para reflexão do que foi bom e do que foi ruim, com oportunidade de voltar para tentar fazer melhor, ou seja, ressignificar a minha prática, fazer de novo.



Outro ponto que destaco desse programa PIBID, é que o mesmo nos insere no chão da escola, e isso significa está à frente dos alunos uma turma numerosa, desenvolvendo uma atividade que para mim é significativa, esperando que a turma absorva um pouco do conhecimento e vejam significado, em fim, não é fácil, falar em público, independente de serem crianças ou adultos é sempre tenso, fico nervosa, frio na barriga, etc., o programa nos proporciona esse exercício, que contribui e muito para minha caminhada formativa e autônoma.